Da História a Campeões: Conheça a Superliga de Vôlei
A Surperliga de voleibol entrou em cena em 1994/95, mas ela não simplesmente surgiu. Ela nasceu depois de 6 edições da Liga Nacional de Vôlei, que é um campeonato de voleibol que acontece no Brasil e reúne equipes das 27 federações estaduais. Essa competição dá o acesso para o time fazer parte da Superliga desde que alcancem todas as exigências feitas pela Confederação Brasileira de Vôlei.
A Liga Nacional é separada por região em sua fase classificatória - No grupo I, jogam equipes de Amazonas, Roraima, Acre, Rondônia, Pará e Amapá. No grupo II, estão times da Paraíba, Rio Grande do Norte, Bahia, Sergipe, Pernambuco, Alagoas, Ceará, Maranhão e Piauí. Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás e Tocantins estão envolvidos na disputa do grupo III; São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo no grupo IV e os estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná terão times do grupo V - e sua fase final é disputada, normalmente, em uma única cidade entre os 6 times que chegam até essa fase.
A partir disso, surgiu a Superliga, que em seu primeiro ano foi disputada por 22 times, sendo eles 12 masculinos e 10 femininos. Nessa edição a equipe masculina vencedora foi a Frangosul/Ginástica, time gaúcho que ganhou do time Nossa Caixa, de Suzano, SP. Já no feminino, o time vencedor foi o Leite Moça, de Sorocaba, que venceu o BCN por 3x0. No ano seguinte, o Leite Moça conquistou seu bicampeonato com o time que contava com a presença de Ana Moser, Ana Paula e Fernanda Venturini. Mas, diferente disso, no masculino, o time Olympikus/Telesp, recém-formado por Marcelo Negrão, Mauricio e outros grandes jogadores, comandado por Bebeto de Freitas ganhou de 3 x 1 do time de Papel Report, Suzano – SP.
Foto: Autor Desconhecido
Os anos passavam e os grandes campeões criaram muita história. Em 1997, o time de Suzano – Papel Report, ganhou o título feminino com José Roberto Guimarães no comando. Em 1998, o time Rexona surge com o técnico Bernardinho e vence o time Leites Nestlé na final do feminino. Em 2002, Minas Gerais dominou a Superliga e ganhou os dois títulos: No masculino, o time Telemig Celular, que contava com jogadores como Giovane, Rodrigão e Sérgio Escadinha ganhou do Banespa e no feminino, o time inédito veio para o MRV/Minas que venceu o BCN/Osasco.
Em 2003, o Ulbra – RS venceu a Unisul – SC no masculino e contou com a revelação do jogador Roberto Minuzzi. E já em 2005, quem acompanha o masculino viu a bela despedida de Nalbert Bitencourt. O campeão olímpico se despediu das quadras com chave de ouro, ajudando o time do Banespa/Mastercard – SP ganhar o titulo contra o Telemig Celular/Minas. Enquanto isso, no feminino o time BCN mudou de nome para Finasa/Osasco, ganhou seu bicampeonato em 2004 e seu tricampeonato em 2005. E em 2006 foi a vez de quem acompanhava o campeonato feminino dar adeus a uma incrível jogadora. Fernanda Venturini, ganhou o premio de melhor levantadora da Superliga em 2006 e fez parte do time vencedor do ano ao lado do técnico Bernardinho, seu marido.
Chegando na edição de 2008/2009, a Superliga comemorava seus 15 anos de competição e trazia brilhos olímpicos para dentro de quadra: foram 29 medalhas olímpicas – 18 de ouro, 7 de prata e 4 de bronze. Além disso, naquele ano, a Superliga bateu o recorde de repatriação, no qual contou com 43 atletas. E, desde então, os recordes não pararam. Na 16a edição, a superliga contou com 30 equipes participantes. Na 17a edição, um novo campeão surgiu: Sesi-SP, na época liderado por Giovane e contando com os jogadores Serginho, Sidão e Murilo, enquanto no feminino, pela 7a vez, a equipe do Rio de Janeiro levou o titulo. Representando a Unilever, o time contava com Dani Lins, Fabi, Sheilla, Mari e Valeskinha. Em 2013, Unilever se consagrou octacampeã e em 2014 conseguiu seu nono titulo, enquanto no masculino os times do Sesi-SP e Sada Cruzeiro vinha consagrando bons resultados.
Finalmente, em 2016 a CBV anuncia mudanças no regulamento do campeonato e prevê que o fim das paradas no oitavo e 16º pontos, no qual tem o objetivo de seguir o formato internacional. Além disso, na competição masculina, durante as quartas e as semi finais, serão disputados em 5 jogos, e na competição feminina, o mesmo acontecerá, mas apenas nos jogos da semi final.
Agora, nessa edição de 2016/2017, contamos com os seguintes times participantes:
Masculino
Sada Cruzeiro (MG), Brasil Kirin (SP), Funvic Taubaté, Sesi-SP, Montes Claros Vôlei (MG), Vôlei Canoas (RS), Maringá Vôlei (PR), JF Vôlei (MG), Minas Tênis Clube (MG), Bento Vôlei (RS), São Bernardo Vôlei (SP) e Caramuru Castro (PR).
Feminino
Rexona-Sesc (RJ), Dentil/Praia Clube (MG), Camponesa/Minas (MG), Vôlei/Nestlé (SP), Sesi-SP, Rio do Sul (SC), Esporte Clube Pinheiros (SP), Terracap/BRB/Brasília Vôlei (DF), São Cristóvão Saúde/São Caetano (SP), Concilig/Finch/Bauru Vôlei (SP), Fluminense Futebol Clube (RJ) e Renata Valinhos/Country (SP).
E, espalhados por todos esses times, temos diversos excelentes jogadores e até medalhistas olímpicos 2016. Não perca a chance de assistir partidas incríveis e acompanhe de perto a Superliga 2016-2017.
Fonte: http://www.cbv.com.br/v1/liganacional/oquee.asp
http://superliga.cbv.com.br/historia-campeoes